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11 de jan. de 2013

O romance das árvores

Tudo em mim era poesia, despertando em meu interior. E te vi, estavas longe, não em distância, mas em obstáculos. No fim do sonho, estava eu, você e aquela árvore. Recordas da árvore?  Aquela em que nos escrevemos... - árvore milenar. [Que inveja boa!] Nosso amor lá escrito. Escrito onde eu possa tocar, tendo em vista que teu coração agora longe se vai... E foi exatamente nesta árvore em que eu tive a certeza que o nosso amor era para ser, sim - existir, frutificar, multiplicar, gerar - toda essa vastidão que agora encontra-se intrínseca ao meu coração. Você distante, [pena], se foi, logo quando estávamos desfrutando do ápice desse romance... 
Todavia não te preocupes com o que ficou, pois há tempos está escrito. Naquela árvore, naquele dia, tudo que se iniciou se prontificou em findar, não agora, nem daqui há uns anos, posto que a árvore é milenar.

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